Especial Vestido de Noiva: Parte 8 - Tipos de Tecido

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Uma questão importante na definição do vestido de noiva é o tecido ou tecidos que farão a composição do traje. É pela escolha do tecido que pode se verificar a forma, textura, volume e caimento do modelo do vestido.
Eu não fazia idéia de que havia tanta variedade de tecidos para vestido de noiva, eu encontrei quase 30 tipos de tecidos! Isso que já conhecia tecidos, pois minha mãe costurou meu vestido de formatura do ensino fundamental.
Muitas costureiras e estilistas dizem que é melhor ter um vestido de noiva com um bom tecido e um modelo simples, que um corte super ousado com um tecido de má qualidade. Vamos aos tipos de tecidos:

Brocado: É um tecido de seda mais grosso, com relevos feitos com fios de metais preciosos ou seda brilhante, formando um padrão de flores ou faixas. É usado em vestidos de noiva tradicionais, mais apropriado para ser usado no outono ou inverno.

Cetim: Um tecido macio de seda ou poliéster, com corpo e muito brilho. Com brilho notável de um lado do tecido e uma textura apagada do avesso. Muito macio ao toque.
















Cetim Duquesa: Uma mistura mais leve de seda e rayon (ou poliéster) que lembra o acabamento de cetim.








Charmeuse: tecido leve de semi seda conhecido por sua suavidade, como uma mistura de seda ou rayon.












Chiffon: Tecido de seda ou rayon, muito leve, delicado e transparente. Muito usado para uma segunda camada ou mangas esvoaçantes.

Crambaia (ou Batista): é um tecido leve feito de algodão ou linho, quase transparente e utilizado para trabalhos de renda e bordado.

Crepe: Tecido fino, leve e liso, que pode ser constituído por seda natural, lã, cetim ou até mesmo poliéster. Distingue-se por ser muito suave ao tato e apresentar um brilho natural, como de uma fruta cítrica. O seu caimento elegante faz com que o crepe de seda seja um dos mais utilizados em vestidos de noiva.

Crepe da China: Uma versão do crepe feito de seda e com pequenos relevos como textura no tecido.

Damasco: é um tecido de grande qualidade, usualmente de seda (mas que também pode ser de lã, linho, algodão ou tecido sintético), ornado em alto-relevo com padrões de frutas, flores ou outros.

Dupioni: Geralmente 100% seda, mais grossa e mais brilhante que a versão Shantung.

Gaze: Tecido leve e aberto, confecionado com fio de seda. Muito usado para vestidos de noiva de verão.

Georgette: é um tecido leve de seda tecido em ponto de tafetá. Embora fino, é muito forte e durável. Possui uma superfície encrespada e com textura granulada, é ligeiramente mais pesada e mais opaca do que outros tecidos de seda. A Georgette é um tecido de difícil costurabilidade.

Jersey: Tecido de malha com construção simples e bastante usado na ligerie, sem direito ou avesso, foi introduzido no vestuário externo por Coco Chanel.
Atualmente é fabricado em malharia circular, com microfilamentos de poliamida. Os fios finos resultam em um tecido sedoso, com tricotagem firme que recebe bem a estamparia.
É um material extremamente confortável, que pode receber porcentagens de algodão, raiom, seda e até mesmo lã, conferindo-lhe grande maleabilidade. Tem ótimo caimento e capacidade de formar pregas, drapeados e franzidos.






Moiré: Termo usado para descrever os têxteis que receberam um tipo de acabamento por pressão a quente, a fim de lhes proporcionar um efeito visual brilhante e ondulado

Musselina: Tecido leve e transparente, perfeitamente combinado em detalhes ou sobreposições dos Vestidos de Festa.

Organza: Tecido muito leve e transparente, com acabamento especial de goma, que lhe mais consistência. Usada para dar volume às saias dos vestido de noiva.

Otomomana: Tecido grosso de seda, com textura em linhas finas horizontais, em relevo. Também existe em poliéster.

Rayon: Raiom ou rayon é o nome da seda artificial.

Renda: Tecido transparente, de malha aberta, habitualmente constituído por uma rede de base e desenhos mais opacos. Há vários tipos de renda e têm várias aplicações nos vestidos de noiva: pequenos para arrematar uma bainha ou um véu, mangas rendadas transparentes ou mesmo todo o vestido forrado de renda. Sendo um material bem tradicional, continua super atual, tal como podemos comprovar na mais recente coleção de vestidos de noiva Marta Medeiros 2011.

Seda: O tecido de seda é conhecido pela sua maciez, brilho, beleza e luxuosa aparência. É um dos tecidos mais caros e que oferece ao seu usuário conforto em qualquer estação do ano. Mantém o corpo fresco no verão e quente no inverno. É o tecido natural mais vendido em todo o mundo.

Seda artificial: Matéria têxtil que tem por base a celulose, obtida artificialmente e que, depois de tratada, toma a cor, o brilho e a macieza da seda natural.

Seda natural: Seda pura, sem misturas de tintas ou outras fibras.

Seda selvagem ou crua: Aplicada na tecelagem sem outra preparação, nos tecidos destinados a serem tingidos em peça. Seda não tratada, mais grossa e mais consistente.

Seda vegetal: Nome vulgar do linho da Nova Zelândia e da urtiga da China, que fornecem uma fibra têxtil, muito lustrosa e assedada.

Shantung: Seda virgem com textura, brilho e um grão muito pronunciado. Parece com a seda selvagem, mas é mais econômica.

Tafetá: é um tecido fino e acetinado feito de seda, lã, seda ou sintéticos. Tem boa resistência e durabilidade. É resistente à abrasão e produtos químicos, aceita facilmente corantes e é facilmente lavado. É semelhante ao cetim, mas desloca-se menos. Sua rigidez depende da forma como ele é tecido.

Tule: Tecino fino e muito etéreo, feito com seda, algodão ou fibras sintéticas. É o tecido mais usado nos véus de noiva.















Veludo: Antigamente, era totalmente feito de seda, agora, o veludo pode ser feito também de rayon, algodão, acetato, nylon, restos de lã e misturas de fibras. Esse tecido possui uma boa vestibilidade e uma grande variedade de peso. É resistente à água e a compressão. Muito macio ao tato, é muito usado para bolero de noivas no frio.


Zibeline: Tecido firme e bastante estruturado, apesar de apresentar espessura fina. Ótima qualidade para corpetes de vestidos de noivas.

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